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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A ÚLTIMA ROSA DO VERÃO - Por Tomas Moore




A ÚLTIMA ROSA DO VERÃO 
Por Tomas Moore
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É a última rosa
Do verão, sozinha; 
Nenhuma outra resta
Formosa e vizinha, 
Nenhuma irmã sua
Ou botão de rosa 
Responde aos suspiros
Que exala, formosa. 
.
Não quero deixar-te
Sozinha a florir; 
Tuas irmãs dormem, 
Vai também dormir. 
Por isso eis que espalho 
Tuas folhas no chão, 
Onde as irmãs tuas
Já mortas estão.
.
Tão breve eu vá quando
Os que amo fugirem, 
E do anel do amor
As jóias caírem.
Caídos os que ama
No sono profundo,
 Quem habitaria 
Sozinho este mundo? 

BREVE BIOGRAFIA 
Tomas Moore, poeta irlandês, nasceu em Dublim a 28 de maio de 1779.Entrou para o Colégio da Trindade da Universidade de Dublim em 1794, em 1799 publicou em Londres, uma tradução do Anacreonte. De 1803 a 1804 viajou pela América. As suas relações de amizade com Byron começaram em 1811, ano em que Moore casou-se com uma atriz. Morreu em Bromham, perto de Devizes, a 25 de Fevereiro de 1852. Nas suas obras poéticas estão incluídas: lalla Rookh (1817); Odes and Epistles (Odes e Epistolas), e Irish Melodies (Melodias Irlandesas), 1806; e em prosa Life of Sheridan (Vida de Sheridan), 1825; Life of Byron (Vida de Byron), 1830. 
Nicéas Romeo Zanchett 
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