A ÚLTIMA ROSA DO VERÃO
Por Tomas Moore
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É a última rosa
Do verão, sozinha;
Nenhuma outra resta
Formosa e vizinha,
Nenhuma irmã sua
Ou botão de rosa
Responde aos suspiros
Que exala, formosa.
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Não quero deixar-te
Sozinha a florir;
Tuas irmãs dormem,
Vai também dormir.
Por isso eis que espalho
Tuas folhas no chão,
Onde as irmãs tuas
Já mortas estão.
.
Tão breve eu vá quando
Os que amo fugirem,
E do anel do amor
As jóias caírem.
Caídos os que ama
No sono profundo,
Quem habitaria
Sozinho este mundo?
BREVE BIOGRAFIA
Tomas Moore, poeta irlandês, nasceu em Dublim a 28 de maio de 1779.Entrou para o Colégio da Trindade da Universidade de Dublim em 1794, em 1799 publicou em Londres, uma tradução do Anacreonte. De 1803 a 1804 viajou pela América. As suas relações de amizade com Byron começaram em 1811, ano em que Moore casou-se com uma atriz. Morreu em Bromham, perto de Devizes, a 25 de Fevereiro de 1852. Nas suas obras poéticas estão incluídas: lalla Rookh (1817); Odes and Epistles (Odes e Epistolas), e Irish Melodies (Melodias Irlandesas), 1806; e em prosa Life of Sheridan (Vida de Sheridan), 1825; Life of Byron (Vida de Byron), 1830.
Nicéas Romeo Zanchett
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