NINGUÉM
Por Mário de Andrade - Lira Paulistana
O bonde abre a viagem,
No banco ninguém,
Estou só, stou sem.
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Depois sobe um homem,
No banco sentou,
Companheiro vou.
.
O bonde está cheio,
De novo porém
Não sou mais ninguém.
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Pesquisa e Postagem
Nicéas Romeo Zanchett
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