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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

TROMBA MARINHA - Luiz de Camões


TROMBA MARINHA 
Retirado dos Lusíadas de Luiz de Camões 
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Os casos vi, que os rudos marinheiros, 
Que tem por mestra a longa experiência, 
Contam por certo sempre, e verdadeiros, 
Julgando as coisas só pela aparência, 
E que os que tem juízos mais inteiros, 
Que só por puro engenho e por ciência
Vêem do mundo os segredos escondidos, 
Julgam por falsos, ou mal entendidos. 
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Vi claramente visto o lume vivo
Que a marítima gente tem por santo, 
Em tempo de tormenta e vento esquivo, 
De tempestade escura e triste pranto. 
Não menos foi a todos excessivo
Milagre, e coisa certa de alto espanto, 
Ver as nuvens do mar, com largo canto, 
Sorver as alfas águas do oceano. 
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Eu vi certamente (e não presumo 
Que a vista me enganava) levantar-se
No ar um vaporzinho de sutil fumo
E do vento trazido, rodear-se; 
De aqui levado um cano ao polo sumo
Se via, tão delgado que enxergar-se 
Dos olhos facilmente não podia; 
Da matéria das nuvens parecia. 
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Ia-se pouco a pouco acrescentando, 
E mais que um largo mastro se engrossava; 
 Aqui se estreita; aqui se alarga, quando 
Os golpes grandes de água em si chupava; 
Estava-se co'as ondas ondeando; 
Em cima dele uma nuvem se espessava, 
Fazendo-se maior, mais carregada
Co'o cargo grande d'água em si tomada. 
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Qual roxa sangrenta se veria
Nos beiços da alimária (que imprudente,
Bebendo a recolheu na fonte fria)
Fartar co'o sangue alheio a sede ardente; 
Chupando mais e mais se engrossa e cria, 
Ali se enche e se alarga grandemente; 
Tal a grande coluna, enchendo, aumenta
A si e a nuvem negra que sustenta.
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Mas depois que de tudo se fartou, 
O pé que tem no mar a si recolhe, 
E pelo céu chovendo enfim voou, 
Porque co'a água a jacente água molhe; 
Às ondas torna as ondas, que tomou, 
Mas o sabor do sal lhe tira o tolhe. 
Vejam agora os sábios na escritura, 
Que segredos são estes da natura! 
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NOTA 
 Retirado dos Lusíadas de Luiz de Camões e adaptado para a nossa linguagem atual. 
Nicéas Romeo Zanchett 
LEIA TAMBÉM >>> CONTOS E FÁBULAS DO ROMEO



domingo, 10 de novembro de 2013

PERIGO PARA A HUMANIDADE - Nicéas Romeo Zanchett

O PERIGO PARA A HUMANIDADE 
Por Nicéas Romeo Zanchett 
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                   O maior perigo para a humanidade é o homem perder o sentimento de culpa. 
Nicéas Romeo Zanchett 
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                   "A vida não é um prazer nem uma dor, mas um encargo grave de que estamos encarregados e que é preciso terminar com honra - 
De Tocqueville. 
A DEMOCRACIA ESTÁ AGONIZANDO
Em todos os países democráticos o poder tem corrompido. A Grécia está quebrada; o excesso de benesses concedidos a políticos e funcionários públicos privilegiados está levando o país falência. Isto irá acontecer também ao Brasil que, além das benesse concedidas aos aliados do governo, distribui o dinheiro do povo para países administrados por ditadores sanguinários. Cuba e África são apenas um simples exemplo. 
A democracia, que deveria representar o povo no poder, na verdade criou desigualdades. Pense em quanto ganha um político ou funcionário privilegiado, mesmo depois de aposentado. Quanto ao pobre que votou terá dificuldade de receber seu salário mínimo. Qualquer político eleito tem direito a tudo de graça, inclusive apartamentos funcionais.
Os privilegiados são atendidos gratuitamente nos melhores hospitais, enquanto os homens comuns que os elegeram morrem nas macas em  fétidos corredores ou ambulâncias. 
A democracia deveria proteger o povo, mas, em vez disso, tem facilitado que bandidos, estelionatários e criminosos cheguem ao poder e tenham até imunidade parlamentar. 
Diariamente a Polícia Federal brasileira prende políticos e funcionários públicos corruptos em todos os níveis governamentais do nosso país. Em seguida a justiça, que eles mesmo criaram, os solta. 
O BRASIL É O MAIOR EXEMPLO DE TODA ESSA SITUAÇÃO. 
Você tem coragem de chamar isso de democracia? 
Lutamos para implantar uma democracia e hoje estamos pagando o preço; nem mais podemos sair às ruas para não levar uma bala perdida. No tempo do Regime Militar isso não acontecia. 
Nicéas Romeo Zanchett 


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CANÇÃO DOS PIRATAS - Por Lord Byron


CANÇÃO DOS PIRATAS 
Por Lord Jorge Noel Gordon Byron 
(Lord Byron)
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Sobre as ondas do mar azul ferrete 
Sem limites são nossos pensamentos, 
E como as ondas, nossas almas livres. 
Cobrindo a vaga da fervente escuma 
Nós temos uma pátria! Eis os domínios 
Onde flutua o pavilhão que é nosso, 
Cetro a que devem humilhar-se todos!
Turbulenta e selvagem quando passa 
Da luta ao ócio, em tais alternativas 
A vida para nós tem mil encantos!
Mas estes, oh! quem pode descrevê-los? 
Não será tu, escravo dos deleites, 
Tu, que ao ver-te no cimo inconsciente
Das alterosas vagas desmaiaras! 
Não será tu, vaidoso aristocrata, 
Educado no vício e na opulência, 
Tu, que nem podes repousar no sono, 
nem achar atrativos nos prazeres. 
Oh! quem pode no mundo compreendê-los? 
A não ser o incansável peregrino
Destes plainos que ficam sem vestígios, 
Do qual o coração afeito aos perigos
pula orgulhoso em delirante júbilo 
Quando se vê sobre o revolto abismo! 
Só ele presa a luta pela luta
E espera ansioso a hora do combate. 
Quando o fraco esmorece apenas sente 
No mais profundo do agitado seio
A esperança que vivia desponta
E o fogo da coragem que se acende!
Não nos assusta a morte, oh! não, contanto
Que a nossos pés sucumba o inimigo. 
E contudo mais triste que o repouso
Ainda parece a morte! mas embora, 
Embora, oh! pode vir! ao esperá-la
Vai-se exaurindo a essência desta vida, 
E quando ela se acaba pouco importa! 
Cair pela doença ou pela espada! 
Haja um ente que prese ainda algum resto
De existência senil! viva aspirando
Sobre o leito da dor um ar pesado, 
Erguendo a custo a trêmula cabeça!  
Para nós são as relvas florescentes!
Enquanto essa alma expira lentamente
Foge a toda a pressão dum salto a nossa!
Possa ainda ufanar-se esse cadáver, 
Da cova estreita e do marmóreo túmulo 
Que a vaidade dos seus lhe consagrara! 
São raras, mas sinceras nossas lágrimas, 
Quando o oceano abrindo-se sepulta
No vasto seio os nossos camaradas! 
Ainda mesmo no meio dos banquetes 
Funda tristeza nos rebenta d'alma
Quando a purpúrea taça erguendo aos lábios 
A memória dos nossos coroamos. 
E o seu breve epitáfio é redigido
Ao pôr do sol do dia da batalha, 
Ao dividir as presas da vitória, 
Quando a exclamam os rudes vencedores
Com a fonte anuviada de saudades:
"Ai, de nós! como os bravos que morreram 
Folgariam ditosos nesta hora! 
Lord Byron 

Nicéas Romeo Zanchett 






A ALEGRIA - Por Goethe


Libelinha 
A ALEGRIA 
Por Goethe 

Sobre a corrente esvoaça 
A libelinha inconstante; 
Vejo-a, sigo-a e o tempo passa... 
Ora escura, ora brilhante, 
É como um camaleão; 
Rubra, azul, verde, num instante
Perde as cores e as recupera; 
Essas cores, ai! quem me dera 
Vê-las bem, aqui na mão! 
Zumbe e adeja, buliçosa, 
Até que num salgueiro pousa. 
Caço-a, mas das cores que havia, 
Vejo, ao vê-la atentamente, 
Um tristonho azul somente. 
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Tal vos sucede, anatomistas da alegria! 
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VEJA TAMBÉM >>> AS FABULAS DE ESOPO
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Nicéas Romeo Zanchett 


O CAIR DAS FOLHAS - Por Millevoye


O CAIR DAS FOLHAS 
Por Carlos Hubert Millevoye 
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Do outono o ríspido sopro
De folhas o chão cobriu; 
O rouxinol não gorjeia; 
Seu manto o bosque despiu. 
Enfermo, já morto quase, 
Posto da vida na aurora, 
Jovem triste, a passo lento, 
Inda uma vez divagava
No bosque amigo de outrora: 
"Adeus, ó cara floresta; 
No teu dó estou a ler
A minha sorte funesta: 
Dentro em pouco hei de morrer. 
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Da ciência a voz fatal
Meu termo cruel prediz: 
Não tornarás estas folhas
A ver secar, infeliz! 
Cerca-te a noite do túmulo; 
Mais que o outono desmaiado, 
Para ele a caminhar, 
Tu, no mundo mal entrado, 
Antes da relva do prado
Para sempre hás de murchar.
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E morro!... Um gélido vento
Pela face me roçou;
Morro! E a minha primavera 
Como sombra se escoou!
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"Cai, efêmera folhagem; 
Cem esta senda encobrir 
A minha mãe; que não sabia 
Onde o filho vai dormir. 
Mas, se, ao fenecer da tarde, 
Minha amante a soluçar
Na alameda, consternada, 
O meu fim vier chorar, 
Com teu leve som acorda, 
Quebra o fundo sono meu; 
Que a veja ainda na terra
Como um conforto do céu". 
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Assim disse; após instantes 
Foi-se; e nunca mais voltou! 
Do bosque a última folha
Teu dia extremo marcou! 
À sombra de alto carvalho
O sepulcro lhe cavaram; 
Mas as lágrimas da amante
Nunca a pedra lhe regaram! 
Só às vezes, quando, acaso, 
O pastor ali passava, 
Aquela mudez  da morte
Com seus passos acordava.
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BREVE BIOGRAFIA 
              Carlos Hubert Millevoye, poeta francês, nasceu em Abbeville em 1782, e morreu em Paris em 1816. A sua infância, enferma, desenvolveu nele uma melancolia mórbida. Fez seus estudos em Paris, entrou para o escritório de um procurador, e depois para uma livraria. Ali teve sua oportunidade de conviver com a cultura literária. Publicou um volume de poesias em 1801; de 1804 a 1812 tomou parte em vários concursos acadêmicos que lhe deram celebridade. Depois publicou a segundo coleção, da qual faziam parte as poesias Le Poète mourant e La Chute des fewilles. Citam-se ainda, da sua pena Le Beau-Lys, Le Deguisement, Homère mendiant, Danaé, etc. Escreveu também, mas sem êxito, vários poemas heroicos.  Prevendo a sua morte, e para breve, cantou a sua aproximação em versos que muito impressionaram os seus contemporâneos. 
Nicéas Romeo Zanchett 
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CHILDE - HAROLD - Por Lord Byron


CHILD - HAROLD 
Por Lord Byron 
 Childe-Harold é o nome de um navio antigo. 
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Singra o navio ufano...
Vão dois vultos à popa, e o corpo informe
    Do morto guardam - mudas sentinelas. - 
O luar enche o oceano, 
E, como as asas de um vampiro enorme, 
Abre o dragão marinho as largas velas... 
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Atrás dele a onda talhada
Desprega alvos lençóis de espuma, ardendo
Em luz fosfórea que os bulcões avivam;
E a túnica estrelada
Da mirífica noite, resplendendo 
Com alfinetes de ouro, os astros crivam... 
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Cheios de estranha magoa 
Da infausta morte, os gênios do ar, errantes, 
Choram... Os mastros e o vergame implexos
Cruzam-se; e ondulam n'água, 
Como peixes de fogo, coruscantes, 
Áureos círculos, trêmulos reflexos... 
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Soluçam as ondinas, 
Inconsoláveis noivas, o desejo
Dessa formosa vida sopesando...
Como em largas buzinas, 
Sopra o vento do mar, no pardo bojo
Das amplas velas côncavas, cantando... 
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Lord Byron 

BREVE BIOGRAFIA 
            Lord Jorge Noel Gordon Byron, poeta inglês, nasceu em Londres a 22 de Janeiro de 1788. Foi educado em Harrow e Cambridge. Depois de viajar pela Europa Ocidental, casou com Miss Millbanke; união desgraçada que o fez abandonar a Inglaterra indo residir na Itália. 
            Em 1823 uniu-se aos insurgentes gregos, vindo a morrer em Missolonghi a  24 de Abril de 1827, vítima de uma intensa febre. As suas principais obras são: Child-Harold; Don Juan; Manfred; Cain; The Corsair (O Corsário); Lara; Brid of Abydos (A noite de Ábydos) e Mazeppa.
Nicéas Romeo Zanchett 
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LEIA TAMBÉM >>> GOTAS DE LITERATURA UNIVERSAL  




quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ÁS GOTAS DE NÉCTAR - Por Goethe


ÁS GOTAS DE NÉCTAR 
Por Goethe 
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Ao dileto Prometeu, 
Minerva, por alta graça, 
Levou, descendo do céu, 
De néctar cheia, áurea taça; 
De o meter com o fim oculto, 
A ele e aos seus companheiros, 
Das belas-artes no culto, 
Corria com pés ligeiros
Não fosse Júpiter vê-la...
Tremeu-lhe a taça na mão 
E derramadas viu ela 
Algumas gotas no chão. 
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Lidando perto, uma abelha
Logo a beber se aparelha; 
A borboleta, num instante, 
Umas gotinhas apanha; 
E até a disforme aranha
Bebe também... e bastante. 
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Beberam, e em boa hora! 
Esses bichos e outros tantos
Fruem com os homens agora
Da Arte os sumos encantos. 
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BREVE BIOGRAFIA
              João Wolfgang Goethe, o mais célebre dos poetas alemães, nasceu em Frankfurt, sobre o Meno, a 28 de Agosto de 1749 e morreu em Weimar a 22 de março de 1882. Cursou a Universidade de Leipzig, principiando pouco depois a escrever dramas e poesias. Doutorou-se em Estrasburgo e exerceu a advocacia  em Frankfurt. Em 1771 escreveu Götz de Berlichingen, O Caminhante e o Conto de Tempestade do Caminhante. No ano seguinte  fixou residência em Wetzlar, como advogado, mas teve que fugir dessa cidade por causa de uma intriga de amor. Em 1773 escreveu o Prometeu, algumas sátiras burlescas, a comédia Erwin e Elmira e principiou o Fausto.  Em 1774 Os infortúnios de Werther, e em 1775 estabeleceu-se em Weimar, onde foi conselheiro privado do duque e funcionário público muito útil. 
               Dedicou-se às ciências naturais, fazendo notáveis descobertas. Em 1777 começou Os anos de aprendizagem de Guilherme Meister. Escreveu Efigênia em prosa, em 1779, e em verso em 1786. Acabou o Egmont em 1787 e o Tasso em 1789. Em 1791 foi diretor do teatro da Corte em Weimar e de 1794 a 1805 associou-se a Schiller, dirigindo ambos a revista literária Horen. Acabou em 1796 Os anos de aprendizagem de Guilherme Meister, em 1797 Hermann e Dorothea, em 1809 As afinidades Eletiva, em 1840 A Doutrina da Cor e em 1811 a sua autobiografia Fantasia e verdade. Em 1815 publicou um volume de poesias intitulado Divã Oriental e Ocidental e em 1821 Os anos de viagem de Guilherme Meister, mistura de diferentes fragmentos ordenados pelo seu secretário. Em 1831 terminou a segunda parte do Fausto.  
                O seu romance Werther, em forma de cartas, é a narração de uma aventura sentimental, cujos elementos o poeta encontrou na sua própria vida.  
Nicéas Romeo Zanchett 
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