INDIFERENÇA
.
Ora diz-me a verdade:
Tu já sentiste por mim
Uma sombra de saudade
De amor, de ciume; emfim,
Uma impressão que indicasse
Haver em teu coração
Fibra, corda que vibrasse
À minha recordação?
.
Parece, mas o contrário;
Sim, o que eu devo supor
É deserto e solitário
O teu coração de amor!
Não digo por outra; invejo
Talvez a sorte de alguém...
Mas o que eu seu, o que eu vejo,
É que me não queres bem!
.
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